Crítica da criminalização e da campanha movida contra os pixadores
A imagem acima é parte da peça publicitária que a Prefeitura de Belo Horizonte vem divulgando pela cidade, sob a rubrica do Movimento Respeito por BH. A ação do poder público municipal, associando-se a outras esferas, como a Polícia Militar, Polícia Civil e um procurador, visa isso mesmo que está aí na imagem: o pichador no presídio! E mobilizam, através da propaganda, o denuncismo e, nessa linha, tratam o jovem que se expressa por esses meios, nos limiares da legalidade, como bandido!
Como venho mostrando nesse blog e, na última postagem dedicada ao lançamento da Agenda Juventude e Pixação, essa é uma ação que se equivoca como política pública. Mas que se mostra coerente com outras ações que têm por objetivo a criminalização da cultura das ruas, como mostra Naomi Klein no livro em Sem Logo. Essa é uma característica das cidades em que as políticas públicas inclusivas estão abandonadas ou em crise.