
Dois diretores do Teatro Mineiro deram uma entrevista ao jornal O Estado de Minas, que foi intitulada de “Vozes da Experiência”. O que eles disseram tem a ver exclusivamente com a configuração dos agenciamentos maquínicos pelos quais estão passando. E assim com qualquer artista e ser humano engajado na luta pela criação ou pela produção de si.
Porém, em alguns trechos a entrevista deprecia todo um movimento deflagrado pela produção de Teatro de Grupo. E é justamente aí que a coisa se complica. Os dois diretores, Pedro Paula Cava e J. D’angelo, acabaram gerando uma polêmica. Principalmente porque o outro lado, depreciado pelas críticas, não foi ouvido.
Gustavo Bones, jovem artista e um dos fundadores de um dos mais criativos e aplaudidos (por público e crítica) grupos de teatro de Belo Horizonte, o Espanca, devolveu o troco. A partir das mesmas perguntas feitas pelo jornalista, Gustavo Bones fez outra entrevista, intitulada, não sem um tom de ironia, de “Resposta aos Mestres”. Como o texto de Gustavo circulou em email aberto, não sendo obviamente publicado pelo jornal, abrimos o espaço para a sua réplica. Passemos, então, ao conteúdo da matéria, apresentando no final desta os link para a entrevista que originou a resposta, incluindo tréplica e outras repercussões.