“Quando uma parte vale por si própria, quando um fragmento fala por si mesmo, quando um signo se eleva, pode ser de duas maneiras muito diferentes: ou porque permite adivinhar o todo de onde foi extraído, reconstituir o organismo ou a estátua a que pertence e procurar a outra parte que se lhe adapta, ou, ao contrário, porque não há outra parte que lhe corresponda, nenhuma totalidade a que possa pertencer, nenhuma unidade de onde tenha sido arrancado e à qual possa ser devolvido.”
Gilles Deleuze – Proust e os signos
2 respostas em “Deleuze: fragmento e totalidade”
OI LUiz
É por isso que ao desejo nada falta né ? Ele foi confinado pelas totalidades de Édipo, ou das ideias dualistas da religião e da rigidez do estruturalismo
Podemos entao desmascarar a essencia (O ser fixo e estatico) e dizer sim ao devir, a repetição como elementos novos
Agradecido pelo comentário.