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Imagem: Cristina Horta

… Aqui você encontra <artigos> de <Luiz Carlos Garrocho>:

<Entre improvisação e indeterminação: as zonas experimentais>

Para pensar junto ou em ressonância com as ZnExs é necessário tomá-las como questões concernentes mais às velocidades e lentidões do que aos enquadramentos ou classificações. Não se definem, portanto, como gênero, formato, modelo ou tipologia artística, coexistindo antes com as misturas e até mesmo com os contrários. No entanto, deflagram experiências estéticas, tanto no plano do observador-criador quanto no plano do criador-encenador.

> Leia o texto completo em Scribd

<O Teatro e as forças do coletivo>

O teatro é uma máquina de muitos (linguagens, artistas, técnicos e meios), mesmo quando se trata de um trabalho solo. No entanto, há uma questão que pode ser colocada:  que forças instauram o plano coletivo nessa esfera de criação? Discutimos, em parte, o fenômeno do teatro de grupo, que se distingue, então, do teatro em grupo, apontando para suas mutações e zonas de vizinhança O plano coletivo e o agenciamento de suas forças inserem-se no contexto de modernização do teatro. O pensador Bernard Dort (1977) situa esse fator como sendo a questão da apresentação de um discurso cênico, o que não ocorria nas sociedades tradicionais. Nas sociedades modernas, as cisões entre os homens, classes e visões de mundo exigem que a cena não seja apenas o reflexo de um mundo unificado, mas sim a expressão das fraturas.

>Leia o texto completo em Scribd. Publicado originalmente na Fit Revista n. 3, 2008. …

<Anotações sobre teatro e experimento>

A opinião sobre o conceito de experimento, por ser mesmo opinião – conjunção de uma percepção com um hábito – tem difundido a imagem de algo que se procura sem saber muito bem o que se quer. Ou de algo que ainda não é profissional, que não atende a requisitos de acabamento espetacular, não pertencendo aos ciclos de fechamento próprios da obra de arte. Obviamente, não é disso que se trata a presente abordagem sobre teatro e experimento. Caberia perguntar: o que vem a ser um teatro experimental? A questão supõe, por seu turno, uma categoria de teatro que pertenceria a um conjunto, o de experimental. Haveria um estado de coisas que deveria supor identidade e exclusão do que não é idêntico. Esse é um pensamento que opera por enquadramento. Deleuze e Guattari nos incitam, antes, a exercitar um pensamento nômade, no qual se dá a “variabilidade, a polivocidade das direções”. (1) Isto já é experimentação.

> Leia o texto completo em Revista Polêmica Imagem, UERJ, n. 20, 2007

<Teatro e intermídia: anotações sobre conceitos, forças e potências>

A conexão intermídia inclui, num aspecto, a pluralidade das chamadas linguagens artísticas. Nesse caso, teríamos a formação de hibridismos resultantes da fusão entre dança, teatro, poesia vocal, poesia verbo-visual, música, imagem etc. Porém, mais do que qualquer soma, as potências intermídias apontam justamente para o que está ‘entre os meios’. Noutro aspecto, as relações intermídias fazem parte do plano de imanência no qual, em termos de cultura midiática, aparecem as novas tecnologias. Lúcia Santaella (2003) distingue duas fases da imbricação arte e tecnologia: a primeira seria pré-digital, de caráter eletroeletrônico (fotografia, telefone, cinema, rádio, vídeo e holografia) e outra, digital, ou cibernética. Esta fase teria trazido para o campo da arte os conhecimentos científicos provenientes das habilidades técnicas então requeridas, enquanto a segunda, uma ciberarte, proporcionaria um ‘salto quântico’, ao incrementar “conhecimentos científicos de habilidades mentais” (p.175-175), seguindo a trilha de Pierre Levy, quando este fala das ‘tecnologias da inteligência’.

> Leia o texto completo em Revista Polêmica Imagem, UERJ, n. 22, 2007

<Anotações sobre a Imagem-Corpo nos curtas de Ricardo Júnior>

Não se trata de uma imagem do corpo, como se este já não a possuísse. Mas antes, para pensar com Deleuze (1985) e a partir de Bergson, numa imagem que se faz imanente à matéria. Deleuze revira ao avesso a concepção da imagem como algo que seria concebido num sujeito contemplativo, corolário da suposição de um universo extenso e sem imagens: “são as coisas que são luminosas por si mesmas, sem nada que as ilumine: toda consciência é alguma coisa, confunde-se com a coisa, isto é, com a imagem de luz”.

> Leia o texto completo na Revista Polêmica Imagem, UERJ, n. 24, 2008.

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